quarta-feira, 13 de abril de 2011

À janela de Ana Vieira

Ana Vieira, Janelas. 1978.

1 comentário:

Cláudia disse...

Espectadores

Como se atreve a vida
doce ao rubro agareno
obsceno nas têmporas
invade no afã da lida

nesta se dividida
ao que tombe de sereno
escrita de lê monas
quão ardiloso petrifica

de teus prantos
impeça vã saudade
ao que cantas purifica

em tantos mantos
que ao solo invade
ser veneno que palpita.