segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mercado de Santana

Diz-se que por lá passam todos os domingos mais de 10 mil pessoas. Ali se vende de tudo, de animais vivos a máquinas e instrumentos agrícolas, de peixe e legumes a calçado e vestuário, de mobília a mercearias, de árvores e sementes a brinquedos e quinquilharia. Situa-se no lugar da Costa, na freguesia de Alvorninha, num ponto de confluência de concelhos a Oeste da Serra dos Candeeiros: Caldas, Rio Maior, Óbidos, Alcobaça. Urbanos e rurais - se é que faz hoje sentido esta distinção - ali afluem, de todas as condições sociais e diversas proveniências culturais. Diversificados são os motivos de atracção: o preço (ou como escreveu Augusto Santos Silva num texto antigo sobre a Feira de Barcelos, a miragem da pechincha), a raridade ou especificidade de alguns produtos, o ambiente, a nostalgia dos sons e dos cheiros...
Nos Domingos que antecedem actos eleitorais, o Mercado de Santana faz parte obrigatoriamente da agenda de todas as campanhas eleitorais. Recordo-me que nas eleições presidenciais de há 15 anos, todas as caravanas concelhias da região do candidato que eu apoiava se encontraram às 9 horas nas imediações do mercado, onde permaneceram até ao fim do almoço realizado num dos restaurantes da feira.
Ontem percorri o espaço do mercado entre as 11h30 e as 13h00. Não vi sinal da presença ou da passagem de qualquer candidatura.

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