sábado, 8 de maio de 2010

Até tu, Constâncio!?

Têm todos a mesma percepção desconfiada de um país que persiste em ser pobre, quando lhe apontam o caminhos dos ricos, e aspira a ser rico exactamente quando o condenam a ser pobre. Têm a mesma conduta resignada face a um país que sempre lhes parece ficar aquém  do módico de produto que entendem por ideal. Têm os mesmos tiques autoritários colhidos na longa sementeira do comando político ditado pelo Senhor Ministro das Finanças. Sempre olharam de esguelha para Keynes, se interrogaram sobre Roosevelt, e recusaram aquele poema de Pessoa intitulado "Liberdade". Encontrar-se-ão dentro de dias todos em Belém em amena cavaqueira. Para esta tribo não há mesmo vida para lá do défice.

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